terça-feira, 26 de agosto de 2008

DOCUMENTÁRIO

O documentário dirigido por Ricardo Guidara registra a passagem de Marcelo Siqueira pela ilha socialista, partindo de Havana .

Ele sai do Brasil com o objetivo de desvendar a Ilha sob a ótica de um ciclo-ativista, artista e designer. Com base em seus
conhecimentos, pretende estudar a abrangência do uso das bicicletas, analisando como as influências da Revolução Cubana puderam contribuir para um projeto de mobilidade urbana, com base no transporte cicloviário. A bicicleta serve como espinha dorsal de um documentário, que revela uma Cuba em transformação.

Com o objetivo de conhecer de perto a cultura e o modo de vida dos habitantes, Marcelo realiza diversas peripécias. Utiliza sua arte para se aproximar aos artistas de rua e desenhar com eles na Pça. Da Catedral, no centro de Havana Velha. Conhece Luis, um desenhista que nas horas vagas pratica ciclismo. Participa do processo de produção de serigrafias do Atelier de Artes Gráficas Portocarrero, um dos mais famosos do mundo. Ao se apaixonar pela técnica, resolve ir atrás de algum curso do gênero e descobre que era possível prolongar sua estadia no país, trocando seu visto de turista para visto de estudante, o que lhe permitia permanecer por mais de dois meses no território cubano. O Instituto Superior de Desenho Industrial (ISDI), recebe Marcelo para um curso especial de um mês com ênfase em cartazes. A partir desse momento Marcelo passa a viver em uma casa particular de família em Havana.
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Marcelo leva do Brasil uma bicicleta a fim de conhecer ciclistas cubanos e

descobrir o modo de vida de um povo que até hoje convive com as bicicletas em seu meio urbano e rural.
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Ao chegar em Cuba em 16 de Novembro de 2007, acompanhado dos amigos Lucio Lisboa, um senhor que já foi mais de 20

vezes à ilha e Rodrigo Barbosa, um artista plástico de 30 anos, Marcelo Siqueira passa os primeiros 10 dias vivendo muito

bem, como turista, mas conhecendo diferentes lugares como a Câmara Oscura, um tipo de observatório projetado por

Leonardo Da Vinci, e sendo apresentado por Lucio à pessoas de sua confiança que fizeram parte deste documentário ao

serem entrevistadas em suas casas pela equipe do BICICUBA. Enquanto Lucio apresentava seus antigos amigos e para

Marcelo novos contatos iam surgindo e a partir desses contatos e do prévio conhecimento de pessoas e lugares

interessantes, o roteiro a ser filmado começava a ser traçado. Lucio e Rodrigo partem para conhecer a turismo outras

províncias cubanas, enquanto que Marcelo começa a viver junto de uma família cubana, num espaço de Daniel Garcia, um

artista plástico que Marcelo hospeda em sua casa, no Brasil em 2003, a pedidos do velho amigo Lucio. A casa de Daniel é

um atelier dentro de um cortiço localizado no meio de Havana Velha. Durante um mês Marcelo utiliza o espaço desse atelier

para desenhar, pintar e conhecer de perto a hospitalidade cubana e seu modo de vida. O cortiço é um velho edifício

localizado ao lado de El Templete, aonde foram realizadas as primeiras missas. Esse edifício era em frente à Av Del Porto,

junto ao famoso Malecon.